quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Condessa de Ségur

Retrato pintado por Gaston de Ségur cerca de 1840
A Condessa de Ségur é um dos mais consagrados nomes - juntamente com Lewis Carroll (Alice no país das maravilhas), Carlo Collodi (Pinóquio), Hans Christian Andersen (O patinho feio) - da literatura infantil do século XIX, considerado a Idade de Ouro do gênero.



Fonte: Mercado Livre – Opinião e Catálogo


Biografia
Fonte: Wikipédia

Sophie Feodorovna Rostopchine, a Condessa de Ségur (São Petersburgo, 1 de agosto de 1799 — Paris, 9 de fevereiro de 1874) foi uma escritora russa, largamente conhecida no século XIX, como autora de obras-primas de literatura infantil.



Sua família era originária da Mongólia. O pai, Fiodor Vassilievitch Rostopchine era comandante-geral e, depois, Ministros das Relações Exteriores da Rússia. Em 1812 era prefeito de Moscou durante a invasão do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte. Enquanto os historiadores discutem a autoria da idéia de atear fogo à cidade, ao seu pai é atribuída a idéia de deixar a cidade arrasada para evitar sua conquista, apesar da oposição dos ricos proprietários. O incêndio e a "terra arrasada" - estratégias de defesa que minaram o exército invasor, forçaram Napoleão a uma retirada desastrosa.


Em 1814 a família Rostopchine foi forçada a partir para o exílio, primeiro dirigindo-se ao ducado de Varsóvia, depois para a Confederação Alemã e península italiana e, finalmente, em 1817, para a França, durante a Restauração dos Bourbon. Ali seu pai estabeleceu um salão, e tanto sua esposa como a filha se converteram ao Catolicismo Romano.


Foi no salão paterno que Sophie conheceu o Conde Eugène Ségur, com quem se casou a 14 de julho de 1819. Foi um matrimônio em grande parte infeliz: seu esposo era ausente, descuidado, além de pobre (até ter se tornado um dos Pares de França, em 1830), e suas visitas ao castelo onde morava a esposa eram bastante inconstantes, em Nouettes (próximo a L'Aigle, no Orne). A despeito disso, renderam-lhe oito filhos - a ponto de o conde referir-se à esposa como "la mère Gigogne" (ou: "a mãe Matrioska"), numa referência às bonecas de madeira típicas da Rússia, onde uma figura esconde outra em seu interior, e assim sucessivamente.


A Condessa de Ségur escreveu seu primeiro conto com a idade de 58 anos.  

Biografia:

Criadora de personagens eternos para o imaginário infantil, suas principais obras são "Sofia, A Desastrada" (ou, no Brasil, "Os Desastres de Sofia"), "Meninas Exemplares" e "As Férias", em que desenvolvem-se os personagens-mirins Sofia, Paulo, Camila e Madalena, além de "Memórias de um Burro". Os títulos originais de suas obras, foram:


  •  Un bon petit diable (Um Bom Diabrete)
  • Les Malheurs de Sophie (Os Desastres De Sofia)
  • Diloy le chemineau (O Caminheiro)
  • Les Mémoires d'un âne (Memorias De Um Burro)
  • Jean qui grogne et Jean qui rit(João que chora João que ri)
  • Le Mauvais Génie (O Génio Do Mal)
  • François le bossu
  • Les Caprices de Gizelle
  • Pauvre Blaise
  • La Fortune de Gaspard (A Fortuna De Gaspar)
  • Quel amour d'enfant ! (A Menina Insuportável)
  • Les Petites Filles modèles (As Meninas Exemplares)
  • La sœur de Gribouille (A Irmã Do Inocente)
  • Blondine (Novos Contos De Fadas)

As Meninas Exemplares
Fonte: Rato de Biblioteca


A Sra de Fleurville morava no campo com as filhas, Camila e Madalena, duas meninas muito bem educadas, caridosas, gentis (insira aqui o adjetivo de sua escolha). Através da boa educação e exemplo da mãe, as meninas faziam caridade, dividiam o que tinham com os pobres e necessitados, nunca brigavam.

A certa altura surge Sofia, que é uma criança rebelde, por ter perdido o pai (não lembro os detalhes, mas o pai das meninas exemplares também estava ausente). Sofia e a mãe são acolhidas calorosamente pela família, e com a convivência Sofia torna-se tão perfeitinha quanto Camila e Madalena.

Sim, a história é edificante, um bom exemplo, até demais, e talvez por isso eu tenha tido tanta bronca do livro. Nunca vi crianças como aquelas, e a pulga atrás da minha orelha ficava cochichando que aquilo era “missa encomendada”, ou seja: quem sabe, ao ler o livro, eu não resolvia ser como elas? Bom, não deu certo. Fui uma criança normal, como todas daquela época. Brigava com os irmãos, brincava, estudava, mas sem a aura de santidade de Camila e Madalena.

5 comentários:

  1. Judith passei para conhecer seu blog ele é not°, muito maneiro, fantástico com excelente conteúdo você fez um ótimo trabalho desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
    Um grande abraço e tudo de bom

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  2. Rodrigo,

    Este é o blog do Aiaiá - Clube do Livro, coordenado pelo Celso Sisto, o endereço do meu blog (que está bem desatualizado) é: http://judithriboni.blogspot.com/

    Agradeço sua visita e que bom que gostaste do conteúdo, LIJ é uma paixão do nosso grupo, fica o convite para participar de um dos nossos encontros, que são realizados no CELIN, no prédio 8 da PUC-RS, às terças-feiras quinxenalmente.

    Nosso próximo encontro será no dia 23 de novembro e discutiremos o livro "Mulherzinhas" de Louise May Alcott.

    Fraternal abraço,
    Judith.
    Paz e Luz.

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  3. nossa minha infancia me lembro que li estes livros passava as noites viajando e imaginando a cenas da época que me lavavam a queles tempos antigos mutas saudades e nostalgia .

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  4. ola, busco informações sobre esta escritora, pois tenho um exemplar muito antigo do livro^Que amor de Crinça, quinta edição da editora do Brasil, ele infelizmente o estado dele não dos melhores mas a capa e original e a historia esta completa. e Muito antigo o livro, as folhas estão Muito amareladas e são grossas. se alguém intende do assunto e do livro e quiser o mesmo me procure email... lilianpassamani@gmail.com.

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  5. Ana Cláudia Marques18 de agosto de 2014 às 10:16

    Boa tarde, eu me lembro de ter lido os dois primeiros livros e gostaria só de lembrar: é apenas Sofia que fica aos cuidados dos Fleurville, pois a mãe tinha falecido e o pai, casado de novo; só que a madrasta era a maior megera, e depois que ele morreu ela judiava com a menina por qualquer coisinha. A mães das meninas exemplares fica com pena e convence a madrasta a deixar Sofia com a família. De modo que a partir daí começa o "polimento" dela.

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